Dijon ou Não Dijon ?
Na origem, o grão de mostarda foi cultivado na Borgonha, mas após o fim da segunda guerra mundial, sua produção se industrializa e são containers inteiros de grãos que chegam na Borgonha vindo da América do Norte ou da Europa do leste. Ė preciso dizer que a mostarda de Dijon não é uma apelação de origem controlada (AOP) e pode, então, ser fabricada por toda parte no mundo se respeitarmos a receita. Esta aqui parece simples, o grão de mostarda (brassica negra) é esmagado e misturado a um suco ácido extrato de uva, o agraço. Então toda mostarda se tornou um produto banal desde de que ela seja fabricada com grãos vindos de fora ? Não ! Pois uma família de irredutíveis produtores de mostarda resistem ainda e sempre …
A resistência se organiza em Beaune
Durante os anos 70, os mostardeiros se orientam em uma produção de massa, uma casa artesanal de beaunoise, Fallot, faz a aposta inversa ? Ela mantem seu saber-fazer artesanal, uma mostarda fina e típica paga seu luxo de trabalhar ao lado dos grandes chefes estrelados da Borgonha e de fora. Melhor, nos anos 90, o jovem diretor de Fallot, Marc Desarmenien é um dos ferros de lança da cultura dos grãos de mostarda na Borgonha. Em 2009, sua « Mourtarde de Boirgogne » consegue a indicação de origem protegida (IGP), indicando que os grãos são provenientes de uma cultura local , misturada ao vinho branco AOC e fabricado em Beaune.
Fallot abre as portas da sua Mostardaria
Nos locais que viram nascer a marca em Beaune, a Mostardaria propõe 2 percursos um espaço museográfico com percurso lúdico e guloso, bem como a visita da produção para descobrir os processos de fabricação. Mas se você tem, apenas, alguns instantes descubra o caçula da casa :Enjoy Fallot. Este espaço de decoração contemporânea e colorida propõe o teste das últimas criações da casa, de te mostrar a mostarda fresca servida com pompa e receber conselhor e astúcios dos chefes para tuas receitas.