« Raro », « excepcional », « incomparável »... Os superlativos não faltam para descrever esta jóia da Côte de Nuits. Os especialistas enólogos  e amantes esclarecidos concordam em lhe atribuir o lugar do maior vinho da Borgonha. Sua reputação é internacional e os compradores potenciais se movem, uma receita imparável para fazer o vinho mais caro do mundo. 
 

Para viver feliz…

…vivemos escondidos ? A parcela da Romanée Conti corresponde sem dúvida a esta máxima. Pegando a rota dos Grands Crus, é preciso se esforçar para trilhar o vilarejo de Vosne-Romanée para enfim descobrir esta pérola do vinhedo, inteiramente plantada em Pinot Noir. 
 

Os « cloux » para o Príncipe

As origens deste vinhedo se anexam ao campo da St Vivant, que foi proprietário na Idade Média, na época chamavámos de “Cros des Cloux”.

A parcela pegou o nome de « Romanée » por volta de 1651, sem que saibamos do verdadeiro porque....

 O príncipe Louis-François de Bourbon-Conti comprará em 1760, mas é preciso esperar 1794 para ver aparecer  “Romani-Conty”.

O prestigioso cru é então explorado pela Vinícola da Romanée Conti, proprietário único e sortudo deste “pequeno grand-cru” cobrindo 1.8140 hectares... A produção atinge em média 6000 garrafas por ano. Estes frascos reforçam um vinho de longa guarda, a ser conservado, com inveja, entre vinte e quarenta anos. 

O corpo de um rubi intenso sombrio, que passa ao carmim, com a idade. O bouquet lembra primeiramente as pequenas frutas vermelhas e pretas, mas também a violeta, as especiarias e fungo quando envelhece. No paladar, um equilíbrio sútil entre a potência e a sensualidade. 

Um vinho colossal, proveniente de uma das menores parcelas do vinhedo da Borgonha…
 

Você sabia ?

As garrafas da Romanée Conti são sempre vendidas a unidade, acompanhadas de uma mistura de 12 outras referências de grand crus, entre as prestigiosas denominações da Vinícola da Romanée-Conti: échezeaux, grands échezeaux, romanée –saint-vivant, richebourg e la tâche.